O take-away da comitiva brasileira apoiada pela parceria LBC/StartSe? – Os dados são sem dúvida para o séc. XXI o que o petróleo representou para a Humanidade no séc. XX.
Os quatro dias da Web Summit 2018 pautaram-se por milhares de pitches, centenas de palestras, mil oradores e 70 mil participantes que calcorrearam quilómetros entre o Altice Arena e os demais pavilhões pelos quais se dividiu a maior feira de tecnologia do globo. Inovação, start-ups, investimento – eis as palavras-chave da terceira edição da Web Summit em Lisboa, Portugal, durante os dias 5 e 8 de novembro.
Entre os participantes, uma comitiva de 30 start-ups provenientes do Brasil, presentes na cimeira com o apoio da parceira LBC e a plataforma digital StartSe. Os cerca de 40 investidores e empreendedores brasileiros são originários de setores diversos (havendo, por exemplo, uma plataforma de partilha de espaço livre na bagagem de viagem, uma fornecedora de soluções integradas de TIC, uma start-up de soluções tecnológicas para o setor financeiro, ou uma produtora de alumínio e de energia renovável). E puderam estabelecer contactos priviligeados nas respetivas áreas de atuação, enquanto entraram em contacto com a realidade vivida por outras indústrias, e com temas como a dependência da sociedade digital dos atuais e futuros sistemas tecnológicos, das respetivas oportunidades, desafios e ameaças, debatidos por intervenientes tão distintos como executivos de topo, agentes políticos, organizações não governamentais e restantes stakeholders.
Geraldo Brites, consultor, refere que a Web Summit o surpreendeu de forma positiva “pela dimensão do evento, pela diversidade de temas e de participantes (países, setores da economia, empresas e pessoas físicas)”. O seu take away? “Os dados são sem dúvida para o séc. XXI o que o petróleo representou para a Humanidade no séc. XX”. E reforça que “a indústria da tecnologia vive realmente um momento exponencial e único na história”.
Vanderlei Cardoso de Oliveira, fundador da consultora online em Recursos Humanos GP Result, mostrou-se “impressionado com a qualidade da Web Summit em Portugal, impressionado com a assessoria” dada pela LBC e a StartSe, bem como “com os debates sobre tudo o que Portugal oferece; e toda a transformação digital e o conteúdo riquíssimo” que a Web Summit aporta.
Celso Kikuchi, system analyst no Serpro – Serviço Federal de Processamento de Dados, conclui que “a Web Summit, dada a sua diversidade, é um evento enriquecedor, pessoal e profissionalmente”.
Durante a sua estadia em Lisboa, os 40 investidores e empreendedores do Brasil tiveram ainda contacto com entidades de apoio à internacionalização e inovação como a Portugal Ventures, o Turismo de Portugal ou a PLMJ Advogados. Fizeram também visitas à StartUp Lisboa e à Unbabel.
De relembrar que a presença das start-ups brasileiras na Web Summit surgiu a partir da presença da LBC em Silicon Valley, nos EUA, e do networking realizado no âmbito do GSI – Global Strategic Innovation, o programa de imersão para empresas e executivos de topo organizado pela empresa internacional de consultoria de gestão e de transformação digital. Isto porque, no mais recente GSI, a StartSe entrou em contacto com a LBC para facilitarmos e potenciarmos contactos privilegiados com o tecido empresarial português e a rede de parceiros internacionais, incubadoras, empreendedores e investidores de todo o mundo.